Um caso real de quando o tuning salva relatórios e economiza memória

Um caso real de quando o tuning salva relatórios e economiza memória

Um cliente nos procurou reclamando de lentidão extrema em um relatório. Ao nos conectarmos ao ambiente, consultamos o Power Alerts, nossa solução de monitoramento, e percebemos que o relatório frequentemente apresentava o wait type RESOURCE_SEMAPHORE.

Para quem não está familiarizado, esse tipo de espera ocorre quando uma thread precisa aguardar a liberação de memória para iniciar a execução de uma consulta. E foi esse detalhe que nos permitiu conduzir uma investigação muito mais precisa.

A Descoberta

Durante a análise, identificamos que a consulta estava solicitando uma concessão de memória de 49 GB. Agora imagine o impacto se essa mesma consulta fosse executada simultaneamente por 4 sessões diferentes: estaríamos falando de quase 200 GB de memória utilizados apenas para gerar um relatório. Um verdadeiro pesadelo para qualquer ambiente!

Seguindo a investigação, percebemos que o alto consumo de memória estava sendo causado por uma operação de classificação (sort) dentro da consulta. Essa ordenação vinha de uma VIEW, que realizava junções com outras tabelas. O ponto crucial aqui é que a forma como a consulta foi escrita impedia o SQL Server de aplicar o filtro diretamente na VIEW, o que fazia com que ela retornasse mais de 400 milhões de registros até o ponto da junção onde o filtro, de fato, era aplicado.

A Solução

Reescrevemos a consulta, ajustando a lógica para que o filtro pudesse ser aplicado de forma mais inteligente e antecipada. O resultado foi surpreendente:

  • concessão de memória caiu de 49 GB para apenas 2 MB.
  • tempo de execução caiu de 20 minutos para 574 milissegundos.
  • E, de quebra, ainda evitamos o consumo desnecessário de quase 200 GB de memória.

A Lição

Deu pra sentir o poder do tuning aí? 😄
Mais do que performance, estamos falando de eficiência, economia e estabilidade para o ambiente.

Fica a Dica:

  • Cuidado com consultas que envolvem operações de classificação ou hash.
  • Evite abusar de VIEWs complexas, especialmente quando não há filtros sendo aplicados corretamente.

Dica de Ouro:

Este caso também mostra a importância de um monitoramento de qualidade no ambiente.
Sem o Power Alerts, essa investigação teria sido muito mais demorada e complicada.

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